quinta-feira, 19 de julho de 2012

Famílias devem atualizar dados no Cadastro Único para aderir ao telefone popular

Mais de 20 milhões de grupos familiares têm direito ao novo plano de telefonia fixa, em vigor desde 8 de junho. Até o fim deste mês, elas receberão correspondência das operadoras locais com as regras e valores dos serviços. A atualização dos dados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é requisito fundamental para que as famílias com renda mensal de até um salário mínimo tenham direito ao Telefone Popular. Em vigor desde 8 de junho, o programa oferecerá condições especiais de contratação e tarifa reduzida para a instalação de uma linha de telefone fixa a 22,4 milhões de famílias inscritas no cadastro. Desse total, as cerca de 90% que possuem renda familiar total de até um salário mínimo (R$ 622) já podem aderir ao serviço em todo o país. A diretora do Departamento do Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Claudia Baddini, alerta que as famílias que estão há mais de dois anos sem atualizar os dados poderão ser impedidas de ter acesso a pro gramas e benefícios, entre eles o Telefone Popular. “Os cadastros têm validade de dois anos. Por isso, é fundamental que as famílias atualizem seus dados quando houver mudança de endereço, nascimento de filhos ou outro tipo de alteração.” As operadoras de telefonia fixa local, que vão oferecer o novo plano, deverão enviar correspondência a todas as famílias que têm direito às tarifas reduzidas, com informações sobre o telefone popular. O documento deve conter os valores da habilitação, da assinatura mensal com franquia de 90 minutos, do minuto excedente local, dos minutos para outros serviços de telecomunicações de longa distância e a forma de tarifação. A divulgação pelas operadoras foi determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O MDS, que gerencia o Cadastro Único, enviou aos gestores estaduais e municipais de assistência social informes sobre o telefone popular, também explicando as regras, tarifas e outras informações que possam ajudar a orie ntar as famílias cadastradas a ter acesso ao novo plano. Como fazer – Para ter direito ao telefone popular, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único e com as informações atualizadas. Na primeira etapa, poderão aderir ao serviço apenas as famílias com renda mensal total de no máximo um salário mínimo, ou seja, até R$ 622. A partir de 8 de junho de 2013, famílias com renda de até dois salários mínimos mensais passarão a ter direito à tarifa reduzida. E, em junho de 2014, o plano se estenderá a todas as famílias inscritas no Cadastro Único, independentemente da renda mensal. Os interessados em aderir ao telefone popular devem entrar em contato com a concessionária de telefonia fixa de sua região, pelo telefone de atendimento geral ou em suas lojas. Para pedir a instalação da linha, é necessário apresentar o Número de Id entificação Social (NIS) e o CPF do responsável pela família. O endereço de instalação deve ser o mesmo informado no Cadastro Ú nico. A oferta de telefone popular é obrigatória apenas para as concessionárias do serviço de telefonia fixa local. Empresas de telefonia fixa nacionais, como GVT, Embratel e outras, não têm a obrigação de oferecer o serviço. Veja abaixo os telefones de contato das operadoras locais que oferecem o telefone popular. Concessionária Telefone de contato CTBC Telecom 10312 Oi Região 1 10331 Oi Região 2 10314 Sercomtel 10343 Telefônica (atual Vivo) 10315 Vantagens – Com o telefone popular, uma família de baixa renda inscrita no Cadastro Único paga, por mês, apenas um valor entre R$ 13 e R$ 15 e tem direito a 90 minutos de ligações locais para outros telefones fixos. O valor da assinatura é bem menor do que a antiga Tarifa Social de Telefone (R$ 24,14, com tributos) e do que a assinatura básica residencial convencional (R$ 40,24, com tributos). Além disso, é possível parcelar a tarifa de habilitação para instalação da linha. As famílias do Cadastro Único que já usavam o antigo serviço de telefonia fixa para baixa renda, implantado em 2005, terão migração automática para o novo plano. Além de ser mais barata, a telefonia popular permite que a família tenha controle sobre os gastos com o telefone. Na franquia mensal, são disponibilizados 90 minutos por mês em ligações para telefones fi xos na mesma cidade. Já para ligações locais excedentes, chamadas para celulares e de longa distância, nacional e internacional, é preciso inserir créditos. O telefone popular também pode ser usado para acessar a internet discada, desde que o provedor seja local. Caso ultrapasse a franquia de 90 minutos, será necessário inserir crédito para os minutos excedentes. Até o fim de setembro, o prazo para instalação da linha de telefone popular é de até 30 dias, contados da data de solicitação pelo assinante. A partir de outubro, o prazo passará a ser de no máximo sete dias. Blog da Joice

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